quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Estoicismo

Bom, como vão perceber no texto que irei publicar daqui a pouco - o qual eu parei na metade para escrever isso aqui - o Estoicismo foi uma descoberta encantadora na minha vida. Aqui vai as partes que considero mais relevantes para o iminente texto. Apostila de Filosofia. Autor: O de sempre, Romulo Vitor Braga (já até decorei).

     "O Estoicismo é a principal escola filosófica do périodo helenístico  e com os pensamentos de Sócrates, Platão e Aristóteles. [...]
      O Estoicismo foi uma filosofia helenística que teve vida longa, pois adentrou o Impe´rio Romano  por meio dos pensadores romanos Marco Aurélio, Cícero e Sêneca.
      Esse pensamento porpõe a divisão da Filosofia em três parte fundamentais: física, lógica e ética. Essas trÊs partes formam um conjunto explicado pela metáfora de uma árvore. A física é a raíz, a lógica seria o tronco e ética seriam os frutos dessa árvore. Por meio dessa metáfora, podemos notar que a finalidade de todo conhecimento da natureza (a física) e da lógica deve proporcionar uma arte de viver bem (a ética).
      [...] O homem é uma semente dessa razão divina, ou melhor, é um modelo no microcosmo em ressonância com o macrocosmo. Isso quer dizer que da mesma maneira que o universo funciona também o homem funciona.
      Ora, nesse contexto, como deve se portar o homem diante da vida e do universo? Para o estoico, ao compreender que é um ser racional que possui uma maneira de ser de acordo com o universo, o homem deve entrar em harmonia com esse cosmo e viver de acordo com suas leis.
      Diante disso, não há motivo para desespero até mesmo diante do sofrimento. Se a dor existe, ela é parte integrante do homem e do universo, e, portanto, é boa. Se o homem escolhe se revoltar contra a dor é porque não compreende que ela é parte de uma harmonia cosmológica perfeita.
      Isso vai gerar uma atitude muito austera diante da vida. Ao estoico, sofrer pela dor não faz o menor sentido. Por exemplo, a morte lhe é um fato natural, portanto, não o pode abalar.
      Essa noção de razão divina (logos) vai gerar outra postura. Se é a razão divina que gere o mundo, cabe ao homem saber o que ele pode mudar e o que deve aceitar resignadamente.
      O Filósofo estoico nos pede incessantemente para que não soframos com aquilo que não é de nosso controle, ou com aquilo que não depende de nós. Por exemplo, as intempéries da natureza estão fora do nosso controle, portanto, não devem ser causa de preocupação ou aflição. O tempo não está sob nosso controle, portanto, não pode ser uma preocupação. A velhice e as doenças são inevitáveis, portanto, não podem ser motivos de aflição. O mesmo ocorre como o que outras pessoas pensam de nós. Por mais que façamos o bem ou pensemos que estamos fazendo o bem, o que uma pessoa pensa sobre nós ou sente por nós não está sobre nosso controle. Portanto, não deve ser objeto de nossa ocupação.
      O que o estoicismo quer nos dizer é que a vida, o tempo, o amor, a dor, ou seja, o universo já estava aqui antes de nós e vai continuar depois que nós nos formos. O que ocorre no universo e, eventualmente, na nossa vida não é pessoal, mas uma lei que rege tudo o que está inserido no cosmos."




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