segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Lapidando o espírito

     Simplesmente vou escrever. E por favor, não me venha com merdas depois de ler o texto, pelas minhas atitudes é possível perceber minhas crenças e descrenças, não vou admitir insultos a minha inteligência por causa de comparações cruas e utilização de conceitos pertencentes a uma doutrina. Ao meu ver, só se pode usar a sua "doutrina" em pessoas que acatam a mesma. Caso contrário põe bomba no corpo e vai converter!

     Eu vi a beleza na ciência e na filosofia e aprendi o que eu pude. Me interessei e cresci mais um pouco, já não sei muito bem para onde vou, mas diferente do famoso texto, nenhum lugar me serve.
     Se for necessário, levarei a madrugada inteira para escrever esse texto. Mas ele será postado com certeza.

     Estou me espremendo.

     O que trouxe até aqui na minha jornada, tem me ajudado entender como se faz, e como funciona. Aqui será anotado meu lembrete, mas não para você, não. Um lembrete que vai me lembrar da situação que eu estava, e isso espero (se não vou ver que simplesmente passei grande vergonha e acabei com as chances de fortalecer mais um laço).
     O pior de tudo é que vou ficar 3 dias nas cegas antes de ver qualquer reação a esse texto. É um grande tiro no escuro, mas é um bom tiro, por que eu atiro com a mente*.




3 nomes


     Tudo começou com uma brincadeira de facebook. Mas acabou como uma descoberta tremenda. Não sei se sabem do que estou falando, acredito que muitos aí já caíram nessa. Enfim, eu não caí completamente, pois consegui consertar qualquer dano indo às pessoas certas. 
     O caso é que eu não admito muito deslizes da minha parte, por que eu tenho objetivos cruéis. Nos mesmos, erros bobos não podem existir, então fui ver onde me encontrava. E encontrei com uma coisa asquerosa e horrível, um demônio, vivendo perto de algum lugar, e eu não havia o enxergado. 
     Apesar de todo esforço para repugnar a coisa, eu não fiz nada. Aparentava ser um vampiro, que suga mais* anestesia. Nos deixa dormentes, faz esquecermos que está ali. E continua sugando, chupando.

Agravamento 

Como o tempo voa. Principalmente quando você não marca as horas...

     Se foi apocalíptico não sei dizer. Ultimamente me dividi em dois, uma parte irracional e a parte que chamo carinhosamente de "futuro físico quântico". Bom, não posso negar que as duas se dão muito bem! Na verdade eu bem que poderia arranjar esse pretexto e fazer um texto sobre como estou sendo dissecado por duas visões gritantes, mas não! Essa loucura coube perfeitamente nas ideias da minha pessoa, e estão pacíficas. Só vou citá-las por que tudo começou a desandar, e as feras adormecidas sempre acordam primeiro que as ideias incríveis aprisionadas em uma mente.
     A parte irracional diria que isso deveria realmente acontecer, a parte "futuro físico" prefere omitir sua opinião para não traumatizar as pessoas apaixonadas. Enfim, conheci uma garota por meados da última semana de dezembro, como vocês podem conferir, é algo extremamente recente.
     Mas ela era digamos tentadora de tão interessante. Nunca conversei com uma menina que me deixasse tão intrigado (acalmem-se, é meu último desejo transformar esse blog em algo uh, melhor nem dizer). Pois bem, esse foi mais um ingrediente vital na minha revolução atual. Não sei exprimir, não é nada apaixonante, é algo que vi refletido na imagem de mais um desafio, algo natural e ao mesmo tempo feito tão errado por tantas pessoas. Se trata de algo por enquanto inexprimível. Sim, uma garota, mas retirem todos os conceitos que vocês sabem, é, é uma menina mas e daí? Se fosse um cara não mudaria nada, por que não estou falando de sentimentos que estou nutrindo por alguém - isso realmente não é da sua conta - mas o quanto uma pessoa que emerge do nada pode me transtornar tanto assim, não por uma questão física e emocional, mas por algo que se aproxima das minhas divagações sobre aquele ser incrível que vive em cada um. Me vejo agora mais perto de exorcizar esses males, e sabe, vou compartilhar algo com vocês.
     Queria ser visto a par de toda essa sociedade, e isso não é querer ser diferente pra chamar atenção, mas seria bem mais fácil. Uma vez assisti um episódio de House, em que o paciente era um menino com autismo. Eu me identifiquei totalmente com House quando ele ficou com inveja do menino. Por quê? Ora! 
     Você não precisa se adequar a padrões e ditaduras como as pessoas "normais", deficiente não faz diferença. É inútil. Me dói escrever esse pensamento das pessoas, mas ele é real. O quanto se surpreenderiam elas com as proezas que qualquer ser humano pode fazer? Não sei. Só sei que ser uma pessoa que não pode ser colocada no padrão seria muitíssimo interessante. 
     Eu pagaria o preço de ser considerado estranho, esquisito, principalmente louco (no sentido patológico), por que isso não passaria de opiniões, e o meu prêmio me aguardaria. O meu prêmio seria que não cobrariam certas posturas, desenvolturas e atitudes para que eu seja considerado aceitável. Eu tenho meus princípios, eles podem sobreviver fora disso tudo. Não peço isso para outras pessoas, só pra mim, acho as consequências insignificantes. Enfim, enquanto não consigo esse respeito - pois é assim que o considero- continuo com as implicações da minha metamorfose em um estágio incógnito.
     Retornando ao fato da bela garota ter contribuído - e muito - para minha situação aguda e crítica, a qual me encontro nesse momento - e que vai me levar a tomar atitudes agudas e obviamente críticas - mais um peso contou a favor de um lado da balança.

Os grupos

Uma vez eu quis construir uma casa na árvore...

     Não quero que isso pareça uma reclamação, e não estou me importando o que vocês vão achar do texto. Por que como já disse, estou escrevendo para me lembrar, mas também para explicar a vocês da minha situação. 
     As pessoas são de fato muito desanimadas. São desanimadas aqui, e são desanimadas ali. Não entendo a dificuldade em fazer parte de um grupo. Quando os interesses se mesclam, chegamos a um clímax de intenções e o ânimo se exalta. E para isso não são precisos climas tensos, ou discórdia exacerbada e evidente. Não, os piores conflitos são aqueles silenciosos, vem fugazes e atrozes, de fontes obscuras.
     Porém, quando eles chegam todo mundo os nota. Ou simplesmente se esforçam para ignorar.
     Mais uma vez entrando em um campo mais ~experiência pessoal~ tenho que deixar anotado para a posteridade um dos famosos motivos que fazem um homem cair: Quando as mãos que se ofereceram para ele se levantar, começam a se soltar.
     E isso se trata de algo simples. A imagem porém é essa que pintei para vocês, pois o fim de um grupo, não diz respeito a uma atitude isolada, mas de algo tão conjunto que chega a ser crime colocar a responsabilidade em um ou em outro. Somos capazes de criar círculos que podem ser desmontados facilmente, mas convenhamos, são dificílimos de serem montados.
     O que mais me impressiona disso tudo, é o teor de participação das pessoas a minha volta nessa minha revolução. O fim de ano não possui significado nenhum, não existem votos de ano novo, mas sim algo que precisa ser resolvido agora, urgentemente, sem que se haja tempo para pensar. Mas isso me assusta. 
     Antes se tratava do que eu fazia para melhorar a minha pessoa, mas então cheguei a dois vereditos ainda mais tenebrosos:
- Só eu posso me entender, assim posso conceber minhas ideias sem nenhuma margem de erro, e isso me permite ir além dos meus limites sozinho, pois sou como um computador  isolado, posso fazer tudo dentro de mim, e tenho a vantagem de possuir um cérebro. Posso evoluir, ampliar meus limites cada vez mais. Não poderia fazer isso de maneira tão exponencial quando em comunhão com outras pessoas. 
-É necessário se desenvolver ao máximo para atingir metas tão altas, e isso implica em um aprimoramento individual assustador, em vários campos, em vários aspectos. Porém a partir daí surge algo mais complexo, e é isso o que está me levando ao "vamos ver". É a transmissão de ideais, de energia para os comensais. Pois é fato que não se pode conseguir algo aqui sozinho, é lei natural. Como isso não vem dando certo, estou me desesperando, e sim, é uma atitude que não devo tomar.
     Vem me afetando até nas minhas posturas que tomo desde que me vejo como um projeto de gente, a minha paz, e principalmente a arte de nunca levar as coisas a pontos estressantes, conflituosos no sentido mais pobre da palavra, um sentido que fere os propósitos que muitas pessoas proclamam por aí. Quase me pego escrevendo algo desnecessário e que não tem muito a ver com o assunto, assim estou meus amigos, assim estou.
     
Uma promessa de boas-novas

     Chega a hora que vou decidir. Afinal o que fazer diante de tantas questões? Vou meditar sobre tudo isso. Mas antes de tudo e mais importante abandonarei minha rotina, o que também acredito que já passava dos limites. Não é um ato tão simples, acredito que não vou chamar de sacrifício ( no sentido de se abster de algo, e pelos deuses não estou fazendo voto e promessa para ser agraciado) mas sim de um momento de intensa reflexão, o que por sinal não vai ser fácil. 
     Convido a todos, a se lembrarem sempre que a vida é determinada de acordo com objetivos tão ocultos que você não pode pronunciá-los, nem expressá-los de maneira muito concreta. É por isso que não saberia responder quais são meus objetivos se me perguntassem. Eles estão incrustados em mim, por causa do meu jeito de ser, eu vou ser encaminhado naturalmente. Não chamo isso de destino, mas simplesmente, você faz sua vida. Essas metas, são de fato impregnadas na sua pessoa, mas antes deles se consolidarem é possível moldá-las e esculpi-las a bel prazer. Foi isso que fiz, e não me arrependo nem um pouco, só quero que o trabalho seja digno de chocar senhoras de meia-idade. 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Lutando por mim

     Eu gostaria de dizer carinhosamente a todos aqueles que procuram fugir da ignorância, que procuram o conhecimento sobre tudo, mas aqui priorizemos o conhecimento sobre a sociedade, sobre como tudo funciona. A você, minha amiga ou meu amigo, que sempre buscou tirar as vendas e ver o mundo real, saber não através de mentiras confortáveis mas da velha e bruta verdade. Quero expressar, o sentimento que venho sentido por vocês em uma palavra muito mágica. Foda-vos.

     
    AH! Já faz um tempo que não escrevo nesse blog... Como algum leitor assíduo deve ter percebido (tomara que existam mais de dois) Mas acredito que deixei material suficiente para entreter pelo tempo que passei fora. Obrigado a todos que leram das palavras que juntei. Agradeço profundamente. Mas não se acanhem, me xinguem, critiquem, podem até me elogiar um pouquinho. Mas quero confabular com todos!

     Nesse texto vou montar a trajetória de uma criança, até se tornar um adolescente. E falar da criança interior desse pré-adolescente... Ela fica tão chocada, mas cada vez mais largada e esquecida. E fazer é claro a anotação da visão crítica e revolucionária desse adolescente sobre os adultos, não sobre o seu futuro, mas sobre o presente, a respeito daqueles que ele vê hoje, e dos quais nunca quer se igualar. 
     Será que ele vai conseguir? Até agora ele não sabe dizer se conheceu alguns que se preservaram. O maior medo desse adolescente é descobrir que mesmo ele, ELE! No auge do seu egocentrismo irá sucumbir a essa força de fabricar pessoa que não sonham mais como deveriam e o que ganharam de conhecimento acumulado e porte físico, perderam de suas épocas mais doces, inocentes e esclarecedoras. Mas podem ter certeza, se ele perder, ele terá lutado até o fim.
   Acho que posso invocar uma letra de música, pra dizer o que esse texto vai causar em muitos que chegarem a lê-lo:
     "Agora cuidado com o que você diz, ou eles vão te chamar de radical, um liberal, fanático, criminoso."



     A dor é excruciante quando a criança desvenda a falha do herói. Mas não seria muito pior, se o herói apontasse sua falha, não para dizer para a criança "Eu não sou perfeito, mas ainda posso ser o que quiser". Não, nunca para isso. Ele não é herói, é anti-herói. Aponta a incoerência e diz:                                                                              Você vai se tornar assim.

Papai Noel não existe...
Vampiros e Monstros? Nada no armário? 
Por que isso é tão triste?!
Não façais minha tumba, meu entalho

Bom, aos poucos aceito.
Acho que abandonar medos não é tão mal.
Mas e essa de preconceitos?
Meus pais dizem... por que não?

Falo para vós, mas não sou eu
Sou o inconsciente, a criança adormecida
Sou a parte infeliz, Deus...
Por que me lembro do que era

Agora, as cores importam na hora de brincar
Sorrir para o outro, nem sempre que dizer amar
Não me pergunto do que vou brincar, mas com quem
No banco da igreja, só sei dizer amém

Agora, desprezo meus medos, e quem dera só os negasse
Por que também desprezo meus amores
Mas como sou a parte adormecida, não entendo...
E fico aqui triste, confuso, adoecendo.

Às vezes sou reanimado, um olhar feliz
Uma beijo dado com amor. E até algo que nunca senti
Será que me lembro de como eu era?
Tudo bem... Ficarei em silêncio, na minha semiesfera.


***


Me torturam, deixam ao léu
Dizem que vai passar, que mudarei, pra melhor...
Que eu devo vestir o véu
Parar de olhar pro céu.

Sádicos! Cruéis! Bastardos da alegria
Ignorantes da simplicidade e da imaginação!
Eu almodiçoo todos vocês. POR QUE
EU NÃO SOU COMO VOCÊS QUEREM QUE EU SEJA!


***


Claro, os adultos, não se engane caso não pareça!
Que agora já não ligam. Entorpecidos?
Nunca, voluntariamente desistiram de vez!
De serem eles mesmos....




    Tenho o direito de fazer um ensaio sobre uma fase nebulosa chamada infância? A apoteose da fumaça da mente, onde um medo era irracional, e a coragem era suicida? 
    Você se lembra?
 
     O que é crescer?

     E que Deus tenha todos nós. Mas o que eu faço agora, um homem disse que Deus está morto...
De tão enfadado, não ouso mais uma linha.